quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

HIstoria da Informatica

Segue abaixo um histórico do desenvolvimento da informática e das tecnologias ligadas a computação em geral.

1622 - O matemático inglês William Oughtred desenvolve a primeira régua de cálculo.
1642 - O pesquisador francês Blaise Pascal cria a primeira calculadora.
1822 - O matemático inglês Charles Babbage projeta um computador mecânico, porém este não saiu do papel.
1847 - É criado o sistema binário pelo matemático inglês George Boole.
1880 - O norte-americano Herman Hollerith cria um processador de dados eletromecânico. O sistema usava cartões perfurados para inserir dados.
1930 - Nos Estados Unidos, o engenheiro eletricista Vannevar Bush desenvolve um computador usando válvulas de rádio.
1946 - Os engenheiros norte-americanos John William Mauchly e John Presper Eckart Jr desenvolvem o Eniac, o primeiro computador eletrônico. O Eniac foi desenvolvido para servir aos interesses bélicos dos EUA na II Guerra Mundial. Serviu para fazer os cálculos no desenvolvimento da bomba atômica.
1954 - A empresa eletrônica Texas Instruments fabrica o transistor usando silício.
1956 - Surge, no MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts - o primeiro computador que utiliza transistores.
1963 - Douglas Engelbart patenteia o mouse.
1964 - Paul Baran, pesquisador norte-americano, projeta e cria a primeira rede de computadores interligada por fios.
1966 - A IBM desenvolve o Ramac 305, utilizando discos de memória com capacidade de 5 megabits.
1968 - Douglas Engelbart cria um sistema com mouse, teclado e janelas ( windows ).
1971 - A Intel cria o MCS-4, primeiro microcomputador pessoal com o processador 4004.
1972 - A empresa Atari cria o primeiro videogame com o jogo Pong.
1975 - desenvolvem a linguagem Basic, primeira linguagem para microcomputadores, . As linguagens anteriores eram adequadas aos grandes e médios computadores.
1975 - Bill Gates e Paul Allen fundam a Microsoft.
1976 - Steve Wozniak e Steve Jobs projetam e desenvolvem o micro Apple I. No mesmo ano a dupla a Apple Computer Company.
1981 - A IBM lança o micro PC 5150.
1985 - A Microsoft o sistema operacional Windows e o Word 1.0 (primeira versão do processador de textos).
1989 - Tim Berners-Lee , pesquisador europeu cria a World Wide Web ( WWW) que origina a Internet.
1991 - Linus Torvald lança o sistema operacional Linux com código-fonte aberto.
1992 - A empresa americana Microsoft lança o sistema operacional Windows 3.1. A nova versão do Windows incorpora tecnologias voltadas para a utilização de CD-Roms.
1993 - Surge o primeiro browser, o NCSA Mosaic.
1993 - A empresa de processadores Intel coloca no mercado o processador Pentim.
1994 - É criado o navegador de internet Netscape Navigator.
1995 - Chega ao mercando o Windows 95, trazendo incorporado o navegador Internet Explorer.
1995 - Criada a linguagem Java pela Sun Microsystems.
1997 - Garri Kasparov, campeão mundial de xadrez, perde pra o computador Deep Blue da IBM.
1997 - Justin Fraenkel desenvolve o Winamp, programa utilizado para ouvir músicas no formato MP3.
1998 - A Microsoft lança no mercado o Windows 98.
1999 - A Intel lança no mercado o processador Pentium III.


Intel 4004

Pouco tempo depois, a Intel lançou um processador de 8 bits, o 8008, que foi logo substituído pelo 8080, uma versão aperfeiçoada que fez sucesso durante muitos anos.

Embora ainda fosse um processador de 8 bits, o 8080 era muito mais rápido que o 8008 e oferecia suporte a algumas instruções de 16 bits, que podiam ser carregadas com a ajuda de três pares de registradores. Ele operava a 2 MHz e era capaz de processar 500 mil instruções por segundo, o que na época era um valor assombroso. Como se não bastasse, ele era capaz de acessar incríveis 64 kbytes de memória, mais do que qualquer mortal poderia sonhar... :)

Em 1977 a AMD passou a vender um clone do 8080, inaugurando a disputa Intel x AMD, que continua até os dias de hoje.

O 8080 da AMD

O 8080 foi o chip usado no Altair 8800 que, lançado no final de 1974, é considerado por muitos o primeiro computador pessoal da história. Na época, computadores eram grandes e absurdamente caros, por isso poucos tinham oportunidade de ter contato com um. Mesmo nos cursos de programação, tudo era feito em papel e apenas os mais sortudos tinham a chance de rodar os programas em um computador real. O Altair foi seguido por muitos computadores pessoais de 8 bits, como o Apple I, Apple II e o ZX-80.

Depois dessa primeira fase, os computadores pessoais finalmente começaram a atingir um nível de desenvolvimento suficiente para permitir o uso de aplicativos sérios. Surgiram então os primeiros aplicativos de processamento de texto, planilhas, e até mesmo programas de editoração e desenho, que aproveitavam ao máximo os recursos oferecidos pelas máquinas de 8 bits da época. Esse mercado crescente chamou a atenção da IBM, o que levou ao início da era PC.


A IBM de 1980 era uma empresa especializada em mainframes e terminais burros. Entretanto, percebendo a crescente demanda por computadores pessoais, decidiram criar um pequeno grupo (que originalmente possuía apenas 12 desenvolvedores) para desenvolver um computador pessoal, sem grandes pretensões.

O PC era considerado um projeto menor dentro da IBM, apenas uma experiência para testar a demanda do mercado. O projeto chegou a ser marginalizado dentro da empresa, pois muitos executivos acreditavam que o IBM PC poderia concorrer com outros produtos do portfólio da IBM, canibalizando as vendas.

Depois de quase um ano de desenvolvimento, o projeto rendeu frutos e o primeiro PC foi lançado em 12 de agosto de 1981:

me250067

O PC original

Para cortar custos e acelerar o desenvolvimento, a equipe decidiu que usaria apenas componentes padrão, que pudessem ser encontrados facilmente no mercado. O processador escolhido foi o Intel 8088, uma versão econômica do processador 8086, que havia sido lançado pela Intel em 1978. Quando a IBM estava desenvolvendo seu computador pessoal, chegou a ser cogitado o uso do 8086, mas acabou sendo escolhido o 8088 devido à questão do custo.

Tanto o 8086 quanto o 8088 são processadores de 16 bits, considerados bastante avançados para a época. Um processador de 16 bits é capaz de endereçar mais memória (até 64 KB de memória de cada vez) e processar instruções muito mais complexas que os processadores de 8 bits usados até então.

A grande diferença entre os dois é que o 8086 é um processador de 16 bits "puro", enquanto o 8088 se comunica com os demais periféricos usando um barramento de 8 bits. Isso naturalmente prejudicava o desempenho, mas trouxe uma vantagem importante: a possibilidade de usar os componentes de 8 bits usados em outros computadores da época, que eram muito mais populares e baratos.

Essa arquitetura permitiu ao primeiro PC competir na mesma faixa de preço dos computadores de 8 bits mais populares e, ao mesmo tempo, possuir um desempenho bem superior devido ao seu processador de 16 bits. O 8088 é capaz de acessar até 1 MB de memória RAM (embora o PC original suportasse apenas 256 KB, devido a limitações por parte da placa-mãe) e funciona a 4.77 MHz, oferecendo um desempenho mais do que respeitável para os padrões da época.

Para suportar o 1 MB de memória (mesmo sendo um processador de 16 bits) o 8088 usava a segmentação de endereços, usando 4 bits adicionais de endereçamento para dividir a memória em 16 blocos de 64 KB cada um.

O grande problema com a segmentação é que o processador pode acessar um único bloco de cada vez, constantemente chaveando entre eles. Se um aplicativo está lendo dados no bloco 1 e subitamente precisa de informações armazenadas no bloco 2, o processador precisa limpar todos os endereços relativos ao bloco 1 e carregar os endereços do bloco 2. Neste momento, o processador perde o acesso ao bloco 1 e passa a enxergar apenas o segundo bloco. Quando novamente for preciso ler ou gravar dados no bloco 1 (ou qualquer outro bloco), novamente são carregados os endereços relativos a ele, e o acesso ao bloco 2 é perdido. Como pode imaginar, esse sistema resultava em uma grande penalidade do ponto de vista do desempenho.

Vendo por esse lado o PC original parecia realmente muito primitivo. Para colocar as coisas em perspectiva, é importante lembrar que o principal concorrente do IBM PC na época de lançamento era o Apple II que, embora fosse mais barato e contasse com mais softwares disponíveis, usava um processador de 8 bits operando a apenas 1 MHz, com 4 KB de memória RAM.

Entretanto, o aspecto técnico não foi o determinante para o sucesso do PC. Ele era um bom computador para a época, mas era caro e não tinha nada que os concorrentes não pudessem usar em seus produtos. Ele tinha tudo para ser apenas mais um no mercado, se não fosse um diferencial importante: a arquitetura aberta.

Diferente de outros computadores da época, qualquer fabricante podia desenvolver e vender acessórios para o PC, sem pagar royalties ou fazer acordos de licenciamento. Como todos os componentes podiam ser encontrados no mercado, era possível também desenvolver clones, computadores compatíveis com o PC, fabricados por outras empresas. Isso lentamente fez com que toda a indústria passasse a orbitar em torno do PC, fazendo com que a plataforma crescesse assustadoramente.

Voltando ao tema original, o PC original tinha, em sua versão mais simples, apenas 16 KB de memória RAM, com direito apenas ao gabinete e teclado. A partir daí, tudo era opcional, incluindo o monitor (você podia usar uma TV, embora a qualidade da imagem fosse ruim), os drives de disquete e o HD. Também estava disponível um conector para um gravador de fitas K7 (localizado ao lado do conector para o teclado), mas ele nunca foi muito usado e desapareceu a partir do XT.

Na configuração básica, o PC custava "apenas" 1.564 dólares da época, mas incluindo mais 48 KB de memória, dois drives de disquete e um monitor mono de 12", o preço chegava facilmente a 2.500 dólares, que equivalem a mais de 7.000 dólares em valores atuais.

Na época, os HDs ainda eram um componente caro e exótico. Em 1981, um Seagate ST-506 (o modelo mais popular até então) custava mais de 1.000 dólares (da época) e tinha apenas 5 MB de capacidade.

Este HD da foto a seguir é um ST-225 (também da Seagate), um modelo de 20 MB, lançado em 1984, que foi muito usado nos micros 286. Esses primeiros modelos ainda utilizavam motores de passo para mover as cabeças de leitura (como nos drives de disquete), por isso os problemas eram comuns:



Seagate ST-225, de 20 MB

Ao usar um PC sem HD, o sistema operacional e todos os programas eram carregados a partir de disquetes de 5¼. Inicialmente eram usados disquetes de 180 KB, mas eles foram logo substituídos por disquetes de 360 KB (onde eram usadas as duas faces do disco) e, alguns anos mais tarde, por disquetes de "alta densidade", com 1.2 MB. Os disquetes de de 3.5", com 1.44 MB, que usamos hoje em dia passaram a ser usados nos PCs apenas em 1987, com o lançamento do IBM PS/2. Existiu ainda um padrão de disquetes de 2.8 MB, lançado nos anos 90, que acabou não pegando.



Disquetes de 5¼

O PC era monotarefa, de forma que para carregar outro programa, você precisava primeiro encerrar o primeiro e trocar o disquete dentro do drive. O segundo drive de disquetes era um item popular (e necessário), pois os disquetes de 5¼ eram muito frágeis e a mídia se degradava com o tempo, de forma que você precisava copiar os discos frequentemente.

Conforme foram sendo lançados PCs com mais memória RAM, surgiu o "macete" de criar um ramdisk (um pedaço da memória RAM usado como se fosse um HD) e usá-lo para copiar disquetes sem precisar de um segundo drive. Também era comum aparecerem versões "capadas" dos principais programas, com componentes e bibliotecas desativados ou removidos, de forma a rodar nos PCs com menos memória RAM. Naquela época, ainda não existia memória swap, de forma que se o PC não tivesse memória suficiente, os programas simplesmente não rodavam.

O sistema operacional usado no PC original era o MS-DOS 1.0 (na época ainda chamado de PC-DOS), que foi desenvolvido às pressas pela Microsoft com base num sistema operacional mais simples, o QDOS, que foi por sua vez comprado da Seattle Computers, uma pequena empresa desenvolvedora de sistemas. Na verdade, a Microsoft foi a segunda opção da IBM, depois de ter sua proposta de licença recusada pela Digital Research, que desenvolvia versões do seu CP/M para várias arquiteturas diferentes.

Na época, a IBM acreditava que ganharia dinheiro vendendo as máquinas e não vendendo sistemas operacionais e softwares, o que era considerado um negócio menor, dado de bandeja para a Microsoft.

Com o passar do tempo, os executivos da IBM se arrependeram amargamente da decisão, pois a concorrência entre os diversos fabricantes derrubou os preços e as margens de lucro dos PCs, enquanto a Microsoft conseguiu atingir um quase monopólio do sistema operacional para eles e, sem concorrentes de peso, passou a trabalhar com margens de lucro cada vez maiores.

Um fabricante de memórias, como a Micron, trabalha normalmente com margens de lucro abaixo de 1%. Conseguem ganhar dinheiro apenas por venderem quantidades muito grandes. Um integrador como a Dell trabalha com margens de 3 a 5% (e leva prejuízo às vezes, nas unidades que ficam muito tempo em estoque ou não vendem), enquanto a Microsoft (mesmo com toda a pirataria) trabalha com margens superiores a 80% vendendo o Windows e Office, um negócio da China.

Hoje em dia, a IBM sequer fabrica PCs. Mesmo os famosos notebooks IBM Thinkpad são agora fabricados e vendidos pela Lenovo, uma empresa Chinesa que comprou os direitos sobre a marca em 2000.

Voltando à história, dois anos depois foi lançado o PC XT, que apesar de continuar usando o 8088 de 4.77 MHz, vinha bem mais incrementado, com 256 KB de RAM, disco rígido de 10 MB, monitor CGA e o MS-DOS 2.0.

O XT se tornou um computador bastante popular, rapidamente clonado por outros fabricantes, que passaram a vender versões modificadas, com mais memória, HDs de maior capacidade, monitores coloridos e até mesmo versões com processadores da AMD, que vendia uma versão do 8088 capaz de operar a 10 MHz. Ele chegou a ser até mesmo fabricado no Brasil, durante a época da reserva de mercado.


Placa-mãe de um clone do PC XT, com um 8088 da AMD

Informática e História da Informática

Segue abaixo um histórico do desenvolvimento da informática e das tecnologias ligadas a computação em geral.

1622 - O matemático inglês William Oughtred desenvolve a primeira régua de cálculo.
1642 - O pesquisador francês Blaise Pascal cria a primeira calculadora.
1822 - O matemático inglês Charles Babbage projeta um computador mecânico, porém este não saiu do papel.
1847 - É criado o sistema binário pelo matemático inglês George Boole.
1880 - O norte-americano Herman Hollerith cria um processador de dados eletromecânico. O sistema usava cartões perfurados para inserir dados.
1930 - Nos Estados Unidos, o engenheiro eletricista Vannevar Bush desenvolve um computador usando válvulas de rádio.
1946 - Os engenheiros norte-americanos John William Mauchly e John Presper Eckart Jr desenvolvem o Eniac, o primeiro computador eletrônico. O Eniac foi desenvolvido para servir aos interesses bélicos dos EUA na II Guerra Mundial. Serviu para fazer os cálculos no desenvolvimento da bomba atômica.
1954 - A empresa eletrônica Texas Instruments fabrica o transistor usando silício.
1956 - Surge, no MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts - o primeiro computador que utiliza transistores.
1963 - Douglas Engelbart patenteia o mouse.
1964 - Paul Baran, pesquisador norte-americano, projeta e cria a primeira rede de computadores interligada por fios.
1966 - A IBM desenvolve o Ramac 305, utilizando discos de memória com capacidade de 5 megabits.
1968 - Douglas Engelbart cria um sistema com mouse, teclado e janelas ( windows ).
1971 - A Intel cria o MCS-4, primeiro microcomputador pessoal com o processador 4004.
1972 - A empresa Atari cria o primeiro videogame com o jogo Pong.
1975 - desenvolvem a linguagem Basic, primeira linguagem para microcomputadores, . As linguagens anteriores eram adequadas aos grandes e médios computadores.
1975 - Bill Gates e Paul Allen fundam a Microsoft.
1976 - Steve Wozniak e Steve Jobs projetam e desenvolvem o micro Apple I. No mesmo ano a dupla a Apple Computer Company.
1981 - A IBM lança o micro PC 5150.
1985 - A Microsoft o sistema operacional Windows e o Word 1.0 (primeira versão do processador de textos).
1989 - Tim Berners-Lee , pesquisador europeu cria a World Wide Web ( WWW) que origina a Internet.
1991 - Linus Torvald lança o sistema operacional Linux com código-fonte aberto.
1992 - A empresa americana Microsoft lança o sistema operacional Windows 3.1. A nova versão do Windows incorpora tecnologias voltadas para a utilização de CD-Roms.
1993 - Surge o primeiro browser, o NCSA Mosaic.
1993 - A empresa de processadores Intel coloca no mercado o processador Pentim.
1994 - É criado o navegador de internet Netscape Navigator.
1995 - Chega ao mercando o Windows 95, trazendo incorporado o navegador Internet Explorer.
1995 - Criada a linguagem Java pela Sun Microsystems.
1997 - Garri Kasparov, campeão mundial de xadrez, perde pra o computador Deep Blue da IBM.
1997 - Justin Fraenkel desenvolve o Winamp, programa utilizado para ouvir músicas no formato MP3.
1998 - A Microsoft lança no mercado o Windows 98.
1999 - A Intel lança no mercado o processador Pentium III.


Intel 4004

Pouco tempo depois, a Intel lançou um processador de 8 bits, o 8008, que foi logo substituído pelo 8080, uma versão aperfeiçoada que fez sucesso durante muitos anos.

Embora ainda fosse um processador de 8 bits, o 8080 era muito mais rápido que o 8008 e oferecia suporte a algumas instruções de 16 bits, que podiam ser carregadas com a ajuda de três pares de registradores. Ele operava a 2 MHz e era capaz de processar 500 mil instruções por segundo, o que na época era um valor assombroso. Como se não bastasse, ele era capaz de acessar incríveis 64 kbytes de memória, mais do que qualquer mortal poderia sonhar... :)

Em 1977 a AMD passou a vender um clone do 8080, inaugurando a disputa Intel x AMD, que continua até os dias de hoje.

O 8080 da AMD

O 8080 foi o chip usado no Altair 8800 que, lançado no final de 1974, é considerado por muitos o primeiro computador pessoal da história. Na época, computadores eram grandes e absurdamente caros, por isso poucos tinham oportunidade de ter contato com um. Mesmo nos cursos de programação, tudo era feito em papel e apenas os mais sortudos tinham a chance de rodar os programas em um computador real. O Altair foi seguido por muitos computadores pessoais de 8 bits, como o Apple I, Apple II e o ZX-80.

Depois dessa primeira fase, os computadores pessoais finalmente começaram a atingir um nível de desenvolvimento suficiente para permitir o uso de aplicativos sérios. Surgiram então os primeiros aplicativos de processamento de texto, planilhas, e até mesmo programas de editoração e desenho, que aproveitavam ao máximo os recursos oferecidos pelas máquinas de 8 bits da época. Esse mercado crescente chamou a atenção da IBM, o que levou ao início da era PC.


A IBM de 1980 era uma empresa especializada em mainframes e terminais burros. Entretanto, percebendo a crescente demanda por computadores pessoais, decidiram criar um pequeno grupo (que originalmente possuía apenas 12 desenvolvedores) para desenvolver um computador pessoal, sem grandes pretensões.

O PC era considerado um projeto menor dentro da IBM, apenas uma experiência para testar a demanda do mercado. O projeto chegou a ser marginalizado dentro da empresa, pois muitos executivos acreditavam que o IBM PC poderia concorrer com outros produtos do portfólio da IBM, canibalizando as vendas.

Depois de quase um ano de desenvolvimento, o projeto rendeu frutos e o primeiro PC foi lançado em 12 de agosto de 1981:

me250067

O PC original

Para cortar custos e acelerar o desenvolvimento, a equipe decidiu que usaria apenas componentes padrão, que pudessem ser encontrados facilmente no mercado. O processador escolhido foi o Intel 8088, uma versão econômica do processador 8086, que havia sido lançado pela Intel em 1978. Quando a IBM estava desenvolvendo seu computador pessoal, chegou a ser cogitado o uso do 8086, mas acabou sendo escolhido o 8088 devido à questão do custo.

Tanto o 8086 quanto o 8088 são processadores de 16 bits, considerados bastante avançados para a época. Um processador de 16 bits é capaz de endereçar mais memória (até 64 KB de memória de cada vez) e processar instruções muito mais complexas que os processadores de 8 bits usados até então.

A grande diferença entre os dois é que o 8086 é um processador de 16 bits "puro", enquanto o 8088 se comunica com os demais periféricos usando um barramento de 8 bits. Isso naturalmente prejudicava o desempenho, mas trouxe uma vantagem importante: a possibilidade de usar os componentes de 8 bits usados em outros computadores da época, que eram muito mais populares e baratos.

Essa arquitetura permitiu ao primeiro PC competir na mesma faixa de preço dos computadores de 8 bits mais populares e, ao mesmo tempo, possuir um desempenho bem superior devido ao seu processador de 16 bits. O 8088 é capaz de acessar até 1 MB de memória RAM (embora o PC original suportasse apenas 256 KB, devido a limitações por parte da placa-mãe) e funciona a 4.77 MHz, oferecendo um desempenho mais do que respeitável para os padrões da época.

Para suportar o 1 MB de memória (mesmo sendo um processador de 16 bits) o 8088 usava a segmentação de endereços, usando 4 bits adicionais de endereçamento para dividir a memória em 16 blocos de 64 KB cada um.

O grande problema com a segmentação é que o processador pode acessar um único bloco de cada vez, constantemente chaveando entre eles. Se um aplicativo está lendo dados no bloco 1 e subitamente precisa de informações armazenadas no bloco 2, o processador precisa limpar todos os endereços relativos ao bloco 1 e carregar os endereços do bloco 2. Neste momento, o processador perde o acesso ao bloco 1 e passa a enxergar apenas o segundo bloco. Quando novamente for preciso ler ou gravar dados no bloco 1 (ou qualquer outro bloco), novamente são carregados os endereços relativos a ele, e o acesso ao bloco 2 é perdido. Como pode imaginar, esse sistema resultava em uma grande penalidade do ponto de vista do desempenho.

Vendo por esse lado o PC original parecia realmente muito primitivo. Para colocar as coisas em perspectiva, é importante lembrar que o principal concorrente do IBM PC na época de lançamento era o Apple II que, embora fosse mais barato e contasse com mais softwares disponíveis, usava um processador de 8 bits operando a apenas 1 MHz, com 4 KB de memória RAM.

Entretanto, o aspecto técnico não foi o determinante para o sucesso do PC. Ele era um bom computador para a época, mas era caro e não tinha nada que os concorrentes não pudessem usar em seus produtos. Ele tinha tudo para ser apenas mais um no mercado, se não fosse um diferencial importante: a arquitetura aberta.

Diferente de outros computadores da época, qualquer fabricante podia desenvolver e vender acessórios para o PC, sem pagar royalties ou fazer acordos de licenciamento. Como todos os componentes podiam ser encontrados no mercado, era possível também desenvolver clones, computadores compatíveis com o PC, fabricados por outras empresas. Isso lentamente fez com que toda a indústria passasse a orbitar em torno do PC, fazendo com que a plataforma crescesse assustadoramente.

Voltando ao tema original, o PC original tinha, em sua versão mais simples, apenas 16 KB de memória RAM, com direito apenas ao gabinete e teclado. A partir daí, tudo era opcional, incluindo o monitor (você podia usar uma TV, embora a qualidade da imagem fosse ruim), os drives de disquete e o HD. Também estava disponível um conector para um gravador de fitas K7 (localizado ao lado do conector para o teclado), mas ele nunca foi muito usado e desapareceu a partir do XT.

Na configuração básica, o PC custava "apenas" 1.564 dólares da época, mas incluindo mais 48 KB de memória, dois drives de disquete e um monitor mono de 12", o preço chegava facilmente a 2.500 dólares, que equivalem a mais de 7.000 dólares em valores atuais.

Na época, os HDs ainda eram um componente caro e exótico. Em 1981, um Seagate ST-506 (o modelo mais popular até então) custava mais de 1.000 dólares (da época) e tinha apenas 5 MB de capacidade.

Este HD da foto a seguir é um ST-225 (também da Seagate), um modelo de 20 MB, lançado em 1984, que foi muito usado nos micros 286. Esses primeiros modelos ainda utilizavam motores de passo para mover as cabeças de leitura (como nos drives de disquete), por isso os problemas eram comuns:



Seagate ST-225, de 20 MB

Ao usar um PC sem HD, o sistema operacional e todos os programas eram carregados a partir de disquetes de 5¼. Inicialmente eram usados disquetes de 180 KB, mas eles foram logo substituídos por disquetes de 360 KB (onde eram usadas as duas faces do disco) e, alguns anos mais tarde, por disquetes de "alta densidade", com 1.2 MB. Os disquetes de de 3.5", com 1.44 MB, que usamos hoje em dia passaram a ser usados nos PCs apenas em 1987, com o lançamento do IBM PS/2. Existiu ainda um padrão de disquetes de 2.8 MB, lançado nos anos 90, que acabou não pegando.



Disquetes de 5¼

O PC era monotarefa, de forma que para carregar outro programa, você precisava primeiro encerrar o primeiro e trocar o disquete dentro do drive. O segundo drive de disquetes era um item popular (e necessário), pois os disquetes de 5¼ eram muito frágeis e a mídia se degradava com o tempo, de forma que você precisava copiar os discos frequentemente.

Conforme foram sendo lançados PCs com mais memória RAM, surgiu o "macete" de criar um ramdisk (um pedaço da memória RAM usado como se fosse um HD) e usá-lo para copiar disquetes sem precisar de um segundo drive. Também era comum aparecerem versões "capadas" dos principais programas, com componentes e bibliotecas desativados ou removidos, de forma a rodar nos PCs com menos memória RAM. Naquela época, ainda não existia memória swap, de forma que se o PC não tivesse memória suficiente, os programas simplesmente não rodavam.

O sistema operacional usado no PC original era o MS-DOS 1.0 (na época ainda chamado de PC-DOS), que foi desenvolvido às pressas pela Microsoft com base num sistema operacional mais simples, o QDOS, que foi por sua vez comprado da Seattle Computers, uma pequena empresa desenvolvedora de sistemas. Na verdade, a Microsoft foi a segunda opção da IBM, depois de ter sua proposta de licença recusada pela Digital Research, que desenvolvia versões do seu CP/M para várias arquiteturas diferentes.

Na época, a IBM acreditava que ganharia dinheiro vendendo as máquinas e não vendendo sistemas operacionais e softwares, o que era considerado um negócio menor, dado de bandeja para a Microsoft.

Com o passar do tempo, os executivos da IBM se arrependeram amargamente da decisão, pois a concorrência entre os diversos fabricantes derrubou os preços e as margens de lucro dos PCs, enquanto a Microsoft conseguiu atingir um quase monopólio do sistema operacional para eles e, sem concorrentes de peso, passou a trabalhar com margens de lucro cada vez maiores.

Um fabricante de memórias, como a Micron, trabalha normalmente com margens de lucro abaixo de 1%. Conseguem ganhar dinheiro apenas por venderem quantidades muito grandes. Um integrador como a Dell trabalha com margens de 3 a 5% (e leva prejuízo às vezes, nas unidades que ficam muito tempo em estoque ou não vendem), enquanto a Microsoft (mesmo com toda a pirataria) trabalha com margens superiores a 80% vendendo o Windows e Office, um negócio da China.

Hoje em dia, a IBM sequer fabrica PCs. Mesmo os famosos notebooks IBM Thinkpad são agora fabricados e vendidos pela Lenovo, uma empresa Chinesa que comprou os direitos sobre a marca em 2000.

Voltando à história, dois anos depois foi lançado o PC XT, que apesar de continuar usando o 8088 de 4.77 MHz, vinha bem mais incrementado, com 256 KB de RAM, disco rígido de 10 MB, monitor CGA e o MS-DOS 2.0.

O XT se tornou um computador bastante popular, rapidamente clonado por outros fabricantes, que passaram a vender versões modificadas, com mais memória, HDs de maior capacidade, monitores coloridos e até mesmo versões com processadores da AMD, que vendia uma versão do 8088 capaz de operar a 10 MHz. Ele chegou a ser até mesmo fabricado no Brasil, durante a época da reserva de mercado.


Placa-mãe de um clone do PC XT, com um 8088 da AMD

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

ProJovem Adolescente – 15 a 17 anos

Qual legislação trata do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem?
A Lei nº 11.692, de 10 de Junho de 2008 dispõe sobre o ProJovem. Entre as modalidades do programa, está o ProJovem Adolescente 15 a 17 anos, coordenado pelo MDS. A lei pode ser consultada na íntegra no site da Presidência da República: www.presidencia.gov.br.

O que é o ProJovem Adolescente?

O ProJovem Adolescente integra o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJOVEM, como modalidade exclusivamente destinada à faixa da juventude compreendida entre os 15 e 17 anos.

Qual o público de referência?

O serviço socioeducativo - ProJovem Adolescente destina-se aos jovens de 15 a 17 anos:

a) pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família;
b) egressos (vindos) de medidas socioeducativas de internação ou em cumprimento de outras medidas socioeducativas, conforme disposta na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
c) em cumprimento ou egressos de medida de proteção, conforme disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990;
d) egressos do PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;
e) egressos ou vinculados a programas e serviços de combate ao abuso e à exploração sexual;

OBS: Os jovens referidos nos itens b, c, d, e devem ser encaminhados ao ProJovem Adolescente pelos programas e serviços especializados de assistência social do município, do Distrito Federal ou pelo gestor da assistência social, quando demandado oficialmente pelo Conselho Tutelar, pela Defensoria Pública, pelo Ministério Público ou pelo Poder Judiciário.

Jovens inscritos no CADÚNICO, mas que não são beneficiários do Bolsa Família podem participar do ProJovem Adolescente?

Não. A Lei nº 11692/2008 alterou a Medida Provisória nº411/2007 que previa esta possibilidade.

É necessário marcar o campo 270 do Cadastro Único dos jovens participantes do ProJovem Adolescente?

Não é necessário marcar o campo 270 do Cadastro Único dos jovens participantes do ProJovem Adolescente. O Sistema de Avaliação e Gestão fará o acompanhamento dos jovens que participam do Serviço.

Onde será feita a oferta do serviço?

A oferta do ProJovem Adolescente poderá ocorrer no CRAS, em outra unidade pública ou em entidade inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social, conforme Decreto 6.308/2007, desde que disponham de espaço físico adequado para oferta do Serviço.

Como proceder nos casos em que a oferta do Serviço não for feita no CRAS?

Nestes casos, é necessário que o serviço seja oferecido em locais de território de abrangência do CRAS e ser, necessariamente, referenciado ao Centro.

O que deve ser feito quando o local da moradia dos jovens e da oferta do Serviço forem distantes?

Quando o local da residência do jovem e a base física de desenvolvimento das atividades socioeducativas forem distantes, do CRAS, da unidade pública ou da entidade de assistência social prestadora do serviço deve disponibilizar os meios de recursos para o deslocamento dos jovens. Isso vale também nos casos em que as atividades forem desenvolvidas fora da área de abrangência do CRAS.

Como deve ser feito o acompanhamento das famílias dos jovens integrantes do ProJovem Adolescente?

As famílias dos jovens devem ser incluídas nas ações e serviços que compõem o PAIF, especialmente na acolhida, acompanhamento familiar, atividades coletivas/comunitárias e encaminhamento e articulação intersetoriais (entre os órgãos da educação, saúde, meio ambiente, trabalho, esporte e cultura).

Quem é responsável pelo preenchimento das vagas?

O preenchimento das vagas do ProJovem Adolescente é de responsabilidade intransferível do município e do Distrito Federal e deverá ser coordenado pelo órgão gestor da assistência social.

Como será feito o preenchimento das vagas?

A oferta do serviço deve ser amplamente divulgada para mobilizar o público a quem é destinado. Deve-se ainda tornar públicos os critérios de acesso e dar transparência ao processo de preenchimento das vagas.

1) Pelo menos, 2/3(dois terços) do total de vagas referenciadas a cada CRAS deverão ser preenchidas com jovens de 15 a 17 anos de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, inseridas no Cadastro Único e que residam no território de abrangência do CRAS.

2) Os municípios e Distrito Federal destinarão, no máximo, 1/3 (um terço) do total de vagas referenciadas a cada CRAS aos jovens referidos nos incisos II a V do artigo 10 da Lei nº 11692/2008, a saber, os jovens constantes nos itens b, c, d e e do “público de referência” do serviço socioeducativo.

Os jovens com necessidades especiais terão prioridade de acesso ao serviço socioeducativo.

Como proceder nos casos em que houver menos inscrições do que vagas?

Se houver menos inscrições do que o número de vagas disponíveis para o CRAS, é necessário intensificar o processo de mobilização no território e fazer uma busca ativa dos jovens pertencentes às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.

Como proceder nos casos em que houver mais inscrições do que vagas?

Nos casos em que houver mais inscrições do que vagas disponíveis para o CRAS, deve-se adotar como critério geral para o preenchimento, a heterogeneidade/diversidade na composição do coletivo no que tange a raças e etnias, trajetórias individuais, familiares e sociais, graus de vulnerabilidade e riscos, condições de escolarização, condições físicas, cognitivas e sensoriais (jovens com deficiência).

Como se dará o processo de admissão dos jovens no serviço socioeducativo?

O processo de admissão dos jovens deve seguir as seguintes formalidades:

a) autorização, por escrito, de um dos pais ou responsável legal;
b) cadastramento do jovem no Sistema de Informação e Monitoramento do ProJovem Adolescente (tão logo seja disponibilizado pelo MDS).

Como proceder quanto ao cadastramento no serviço dos jovens que não têm NIS?

Os jovens que não têm NIS - Número de Identificação Social, no momento do cadastramento, e que estão no perfil dos incisos II a V, do artigo 10, da Lei nº 11692/2008 devem ser incluídos, juntamente com a família no Cadastro Único. Até que o número do NIS seja disponibilizado, estes jovens deverão ser registrados no Sistema de Informação e Monitoramento do ProJovem Adolescente, em caráter provisório.

Quais os compromissos dos jovens inseridos no ProJovem Adolescente?

1) matricular-se e garantir a freqüência escolar mínima de 85% para os jovens de 15 anos e de 75% para os jovens de 16 e 17 anos, monitorada pelo sistema educacional, em conformidade com as condicionalidades do Programa Bolsa Família.

2) freqüência mínima de 70% nas atividades do ProJovem Adolescente, monitoradas pelo SUAS e

3) respeito às normas de convivência do serviço socioeducativo a serem pactuadas com os jovens no momento da implantação dos coletivos.

OBS: deve-se dispensar apoio especial aos jovens admitidos no serviço que não estejam freqüentando a escola no sentido de promover seu retorno ao sistema de ensino.

Quando deve ser feito o desligamento do jovem do serviço?

O desligamento será realizado nas seguintes situações:

a) Quando houver conclusão do ciclo completo das atividades;
b) após a conclusão do ciclo de atividades (ano) que estiver cursando, ao completar 18 anos de idade;
c) descumprimento reiterado e injustificado do compromisso de matrícula e freqüência escolar;
d) descumprimento reiterado e injustificado do compromisso de freqüência mensal mínima às atividades do ProJovem Adolescente;
e) descumprimento grave ou reiterado das normas de convivência;
f) desistência do jovem, comunicada ao serviço socioeducativo e
g) abandono das atividades, por motivo de força maior, incluindo-se mudança de endereço, doença, óbito do jovem e outros fatores impeditivos da liberdade de ir e vir.

Como será feito o desligamento por descumprimento de compromisso de matrícula e freqüência escolar?

O desligamento por descumprimento de compromisso de matrícula e freqüência escolar será necessariamente precedido de ações de acompanhamento, por parte do técnico de referência do CRAS. Os jovens, suas famílias e as escolas devem ser envolvidos na busca de estratégias para a superação dos fatores que favorecem a evasão ou falta de freqüência escolar dos jovens.

Como será feito o desligamento por abandono das atividades do ProJovem Adolescente?

O desligamento dos jovens por motivo de abandono das atividades do ProJovem Adolescente será precedido da verificação e avaliação das circunstâncias que impedem ou dificultam a participação do jovem nas atividades. Tal avaliação deve ser feita pela equipe do serviço socioeducativo, juntamente com o técnico de referência do CRAS.

Como proceder se o município não iniciou as atividades do ProJovem Adolescente conforme previsto?

É necessário enviar um ofício com a assinatura do Prefeito ou do Secretário Municipal de Assistência Social, incluindo a lista com os nomes dos jovens e NIS, comunicando o motivo do atraso do início das atividades.

O ofício deve ser encaminhado por fax e por Correio:

Via Fax: Proteção Social Básica - A/c Aidê Cançado Almeida (0xx61) 3433-1365;

Via Correio: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Esplanada dos Ministérios Bloco A - Protocolo do MDS - Proteção Social Básica - Aidê Cançado Almeida - CEP: 70054 -900 Brasília – DF.

Como proceder se o município deseja pedir o cancelamento do ProJovem Adolescente?

É necessário enviar um ofício com a assinatura do Prefeito ou do Secretário Municipal de Assistência Social comunicando o motivo do cancelamento das atividades.

O ofício deve ser encaminhado por fax e por Correio:

Via Fax: Proteção Social Básica - A/c Aidê Cançado Almeida (0xx61) 3433-1365;

Via Correio:

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS
Esplanada dos Ministérios - Bloco A
Protocolo do MDS
Proteção Social Básica - Aidê Cançado Almeida
CEP: 70054 -900
Brasília – DF.

Como proceder se o município tiver de fazer a devolução de recursos do ProJovem Adolescente?

É necessário enviar um ofício com a assinatura do Prefeito ou do Secretário Municipal de Assistência Social comunicando o motivo que levou a não utilização do recurso. Assim que for certificada a necessidade da devolução do recurso, o Fundo Nacional de Assistência Social entrará em contato com o município com as devidas instruções para tal procedimento.

O ofício deve ser encaminhado por fax e por Correio:

Via Fax: Proteção Social Básica - A/c Aidê Cançado Almeida (0xx61) 3433-1365;

Via Correio:

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS
Esplanada dos Ministérios - Bloco A
Protocolo do MDS
Proteção Social Básica - Aidê Cançado Almeida
CEP: 70054 -900
Brasília – DF.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Radio

Agora vamos esplorar o ambiente das ondas de radio.. suas definições pra q serve e como utilizamos ela no nosso dia a dia... e onde ela esta mais presente.....

Ondas de rádio........


Ondas de rádio são radiações eletromagnéticas com comprimento de onda maior e freqüência menor do que a radiação infravermelha. São usadas para a comunicação em rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão), telefonia móvel.

Nesta também estão incluídas as ondas do tipo VHF e UHF.

Um dos vários tipos de onda, as ondas hertzianas são popularmente conhecidas como ondas de rádio-frequência ou simplesmente ondas de rádio. Usadas, principalmente, em difusão de rádio, elas estão também presentes na difusão de televisão, em sistemas de comunicação terrestre ou via satélite, radionavegação, radiolocalização e diatermia.

Em Física, as ondas hertzianas podem ser definidas, de maneira simples, como radiações eletromagnéticas produzidas por inversões rápidas de corrente em um condutor. Elas são parte das ondas que formam uma onda eletromagnética, juntamente com ondas sonoras, luminosas, de calor, de raios X etc.

Frequências...

Transmissão por irradiação eletromagnetica. Dados transmitidos por sinais eletricos irradiados por antenas através do espaço. A radiodifusão é baseada em uma estação de rádio (transmissor) que transforma voz dos locutores, músicas e outros sons em ondas eletromagnéticas que são enviadas para a atmosfera através de uma antena. O rádio (receptor) é um aparelho que tem a função de receber estas ondas eletromagnéticas, através de sua antena, e transformá-las em sons compreensíveis ao ouvido humano. As ondas hertzianas dividem-se em bandas de rádio que variam entre as frequências de 30 kilohertz (muito baixas) a 300 mil megahertz (extremamente altas). Estas bandas são agrupadas e classificadas de acordo com a frequência em que transmitem. As frequências são classificadas em grupos, e estes grupos são comumente chamados por: onda curta, onda média e onda longa. Dentro destes segmentos, encaixam-se estações de radiodifusão, serviços de comunicação aérea, marítima, telegrafia etc.

Histórico...

A partir de estudos anteriores de Thomas Edison, Elihu Thomson, Amos Emerson Dolbear, Michael Faraday e Joseph Henry, o alemão Heinrich Hertz fez novas experiências com circuitos. Após várias etapas de experiências, Hertz orientou suas pesquisas no sentido do estudo das ações do ar em seus circuitos. O físico concluiu que estas ações se manifestam sob a forma de ondas e, em 1887, inventou os termos “ondas indutivas” ou “ondas aéreas”, hoje chamadas ondas hertzianas, em homenagem a ele.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

O Muay Thai e sua Historia



O Muay Thai (em tailandês: มวยไทย; RTGS: Muai Thai; AFI: [muɛ̄j tʰɑ̄j]; lit. boxe tailandês) é uma luta originária da Tailândia, país do qual é o esporte nacional. Arte marcial com mais de dois mil anos de existência criada pelo povo tailandês como forma de defesa nas suas guerras e para obter uma boa saúde.

Na Tailândia o Muay Thai também é conhecido "Luta da Liberdade" ou "Arte dos Livres", pois foi com o Muay Thai que se protegeram dos povos opressores que tentavam conquistar seu território.



Características:

É conhecida mundialmente como A Arte das Oito Armas, pois se caracteriza pelo uso combinado dos dois punhos + dois cotovelos + dois joelhos + dois 'canelas e pés', e associado a uma forte preparação física a torna a mais eficiente, poderosa e sem dúvida a mais dura luta de contato total dentre todas as artes[carece de fontes?].

Todo golpe do Muay Thai tem o objetivo de acabar com a luta (knock out). As combinações de golpes são certeiras e raramente se pode ver uma luta que chegue ao quinto round, pois geralmente o nocaute vem antes. É uma luta que além de ter os socos devastadores do boxe, tem também os violentos golpes com as canelas e pés, típicos desta luta. É considerada a arte marcial que mais faz uso eficiente dos joelhos e cotovelos[carece de fontes?].

O Muay Thai vem ganhando cada vez mais praticantes, é uma luta muito agressiva que desenvolve um ótimo condicionamento físico e mental, concentração e auto-confiança. Além disso, o treinamento ajuda as crianças e adolescentes a terem maior poder de concentração nas suas atividades paralelas.

O Muay Thai é tão popular na Tailândia quanto o futebol no Brasil, isso faz da Tailândia a maior potência do esporte do mundo. Além de criadores do Muay Thai, os tailandeses também são os maiores lutadores do mundo na sua categoria, até 70 kg em média, isso devido os tailandeses terem uma estrutura física pequena.

História:

A história de Boxe tailandês caminha lado a lado com a história do povo tailandês — a origem de ambos é, portanto, difícil de se descobrir.

Quando o exército birmane invadiu e arrasou Ayuddhaya, os arquivos de história tailandesa ficaram perdidos. Com eles, foi-se também muito da história do começo do boxe tailandês. O pouco que se sabe vem das escritas dos birmanes, registros de antigas visitas europeias e algumas das crônicas do reino de Lanna Chiangmai.

Existem várias versões sobre a origem do boxe tailandês. A mais aceita pela maioria dos mestres de boxe tailandês e também por vários historiadores tailandeses é a seguinte:

A origem de seu povo é a província de Yunnam, nas margens do rio Yang Tsé na China Central. Muitas gerações atrás eles migraram da China para o local onde atualmente é a Tailândia em busca de liberdade e de terras férteis para agricultura. Do seu local de origem, a China, até o seu destino, os tailandeses foram constantemente hostilizados e sofreram muitos ataques de bandidos, de senhores da guerra, de animais, e também foram acometidos de muitas doenças. Para protegerem-se e manterem a saúde, eles criaram um método de luta chamado "Chupasart".
Esse método de luta e auto-defesa fazia uso de diversas armas como por exemplo: espadas, facas, lanças, bastões, escudos, machados, arco e flecha, etc. No treino do "Chupasart", frequentemente ocorriam acidentes que causavam algumas vezes graves ferimentos aos praticantes. Para que eles pudessem treinar sem ferir-se, os tailandeses criaram um método de luta sem armas, o precursor do atual boxe tailandês. Assim eles podiam exercitar-se e treinar mesmo em tempos de paz e sem o risco de ferir-se. No início, o boxe tailandês era muito parecido com o kung fu chinês — um fato normal levando-se em conta a origem do povo tailandês. O antigo boxe tailandês utilizava-se de golpes com as palmas das mãos, ataques com as pontas dos dedos, imobilizações e mãos em garras para segurar o oponente. Com o tempo, ele foi modificando-se e transformou-se no estilo de luta que é hoje.

Antigamente, assuntos nacionais foram decididos em lutas de boxe tailandês. O primeiro grande registro sobre o boxe tailandês como luta e também como uma habilidade no campo de batalha, esta na época do rei Naresuan em 1584, um tempo conhecido como o período de Ayuddhaya. Durante este período, todo soldado treinava boxe tailandês e deveria usar o método, como o rei também o fez. Lentamente, o boxe tailandês se mudou para longe de sua raiz, o Chupasart, e técnicas novas da luta foram evoluindo. A mudança na arte foi continuada sob outro rei lutador — Prachao Sua, o Rei Tigre (ou Rei de Tigre). Ele amou o boxe tailandês tanto quanto amava a si mesmo; frequentemente lutava mascarado em locais de competição, e normalmente derrubava os campeões locais. Durante o reinado do Rei de Tigre a nação estava em paz. O rei manteve o exército ocupado ordenando o treinamento em Muay Thai. O interesse no esporte já era alto mas desde então o conceito do boxe tailandês havia aumentado consideravelmente. O boxe tailandês se tornou a favorita brincadeira e passatempo das pessoas, do exército e do rei. Fontes históricas mostram que as pessoas de todos os níveis e em momentos de suas vidas se reuniram para treinar em acampamentos. Ricos, pobres, jovem ou velhos, todos fizeram o treinamento no boxe tailandês em algum momento da vida. Hoje temos o que se pode chamar de boxe tailandês moderno.

As competições de lutas são antigas. Todas as aldeias organizavam seus prêmios e lutas, e tiveram seus campeões. Todos os torneios eram tanto uma competição de apostas como também de orgulho local. A tradição de apostar permaneceu no esporte e hoje são feitas em enormes somas de dinheiro. O boxe tailandês sempre foi popular, mas, como a maioria dos jogos esportivos, houve momentos em que estava mais na moda. No reinado do rei Rama V, muitos lutadores Muay eram lutadores da guarda real. Esses pugilistas foram recompensados com títulos do exército pelo rei. Hoje os títulos, como Muen Muay Mee Chue de Chaiya ou Muen Muay Man Mudh de Lopburi são virtualmente intraduzíveis. Eles querem dizer algo comparável a "especialização na arte de bater". Na época eles foram admirados e respeitados por esses títulos. O período de Rama V foi outra idade dourada do boxe tailandês. Lutas nos acampamentos eram constantes e valorizadas, e o Comando Real recrutou os pugilistas mais talentosos para fazerem parte da guarda do rei. Os promotores das lutas começaram a fazer as grandes lutas que distribuiam grandes prêmios e honra aos seus vencedores. Isto emocionava as pessoas tanto quanto os torneios principais que hoje se fazem em Bangkok, nas lutas em estádios. As lutas não eram feitas em ringues como nós conhecemos no atual boxe tailandês. Qualquer espaço disponível do tamanho certo era usado: um pátio, um descampado de aldeia, etc. As mudanças que o esporte sofreu foram radicais inclusive no uso de equipamentos. Por exemplo, lutadores tailandeses sempre usaram os chutes baixos. Um pontapé ou joelhada nos órgãos genitais, para os lutadores, eram um movimento perfeitamente legal até os anos 1930. Porém nessa época foi feita uma proteção de árvore, coqueiros ou conchas de mar onde envolveram o material com pedaços de pano amarrado entre as pernas e ao redor da cintura. Foi daí que surgiu a coquilha.

Em 1930 vieram as mudança mais radicais no esporte. Foi então que se introduziram as regras e regulamentos de hoje. Cordas amarradas aos braços e mãos foram abandonados e luvas passaram a ser utilizadas pelos lutadores. Esta inovação também se deve ao respeito e ao sucesso crescente dos pugilistas tailandeses no boxe internacional. Juntamente à introdução de luvas, vieram as classes de peso baseadas nas divisões do boxe internacional. Estas e outras inovações — como a introdução de cinco rounds — alteraram substancialmente as técnicas de luta que os pugilistas usavam, causando assim o desaparecimento de alguns lutadores importantes da época. Antes da introdução de classes de peso, um lutador poderia lutar com qualquer adversário de tamanho e peso diferentes. Porém, a introdução das classes de peso ajudou os lutadores a lutarem mais emparelhados e uniformemente, saindo de cada categoria um campeão. A maioria dos lutadores tailandeses pertencem às classes de peso mais baixas. Setenta por cento de todos os lutadores pertencem à mosca e divisões de pesos pequenos. Há médios e meio-pesados mas eles não são vistos com freqüência e as categorias mais pesadas raramente lutam.

Os estádios, antes dos ringues atuais, começaram durante o reinado de Rama VII, antes da Segunda Guerra Mundial. Durante a guerra, desapareceram gradualmente mas cresceram rapidamente logo depois — o Muay Thai não tinha perdido sua atração. Os pugilistas da parte norte do país uma vez mais estavam na direção da fama e fortuna em Bangcoc. A glória poderia ser encontrada em estádios como Rajdamnern e Lumpinee. Depois, eles passaram a lutar ao vivo pela televisão. O Canal 7 da Tailândia começou a exibir as lutas em cores há mais de 25 anos.

Hoje a antiga arte de batalha evoluiu para um esporte popular.

Técnicas:

As técnicas básicas do Muay Thai são os socos, chutes, joelhadas e cotoveladas. São usadas também técnicas de clinch e arremesso. O Muay Thai é uma arte de combate de contato, onde a troca de golpes dos lutadores é constante. Os tailandeses eram considerados os melhores em sua arte marcial e frequentemente viajam a diversos países ocidentais para lutar. Mas hoje em dia a grande potência no Muay Thai e o desporto mais parecido com Muay Thai, o kickboxing é a Europa com ênfase a Holanda que lançou Ramon Dekkers e outros grandes lutadores.

Golpes básicos

* Socos(Madrong e Taymadrong)
* Chutes (Dteh)
* Joelhadas (Kao)
* Cotoveladas (Sok)
* Defesas (Pongkan)
* Clinch (Plam)

Técnicas de chutes:

Os chutes circulares e os chutes frontais são os dois chutes mais comuns no Muay Thai. O chute circular do Muay Thai foi assimilado por diversas outras artes marciais como por exemplo o Kickboxing. O chute circular usa um movimento rotatório do corpo inteiro. Os lutadores de Muay Thai são treinados para bater sempre com a canela. A canela é a parte mais forte da perna do lutador. O pé contem muitos ossos finos e é muito mais propenso a lesões. Um lutador pode acabar se ferindo usando somente o pé como área de impacto. Os lutadores de Muay Thai condicionam cuidadosamente suas canelas em treinos no saco pesado e em sparring também, para melhor resistencia e força na hora da luta, os lutadores praticam suas caneladas em superfícies duras, como alguns tailandeses.

Técnicas com o joelho

No Muay Thai são usadas diversos tipos de joelhadas, joelhadas "frontais", joelhadas "laterais", joelhadas voadoras, joelhadas na coxa, joelhadas em clinch, etc.

Técnicas com o cotovelo

O cotovelo pode ser usado em sete maneiras: horizontal, diagonal-para cima, diagonal-para baixo, ascendentes, descendente, para trás-girando e no ar.

Do lado pode ser usado como um movimento do revestimento ou como uma maneira cortar o rosto do seu oponente de modo que o sangue possa obstruir sua visão. Essa é a maneira mais comum de se usar o cotovelo. Os cotovelos diagonais são mais rápidos do que os outros, mas são menos poderosos. As cotoveladas ascendentes e no ar são as mais poderosas, mas são mais lentos e mais fáceis de evitar ou obstruir. O cotovelo descendente é usado geralmente quando o oponente abaixa-se.

Há também uma diferença distinta entre uma cotovelada única e uma cotovelada em sequência. A cotovelada única é um movimento de cotovelo independente de todos os outros movimentos, visto que uma cotovelada em sequência é a segunda batida do mesmo braço, sendo um gancho primeiramente com uma continuação do cotovelo. Tais cotoveladas, e a maioria das outras cotoveladas, são usados quando a distância entre lutadores se torna demasiado pequena e há demasiado pouco espaço para jogar um gancho na cabeça dos oponentes.

Técnicas defensivas:

A defesa é uma coisa muito importante no Muay Thai e são usados os ombros, os braços e as pernas (canela) como um "escudo" para obstruir as técnicas do oponente. Obstruir é um elemento importante no Muay Thai e combina-se com o nível de condicionamento do praticante. Os chutes circulares baixos e circulares médios ao corpo são obstruídos normalmente com a canela. Os golpes na parte superior do corpo são obstruídas geralmente com o antebraço, ou se possível com a canela. Os chutes circulares médios podem também ser segurados, travando o oponente, e assim permitindo um ataque para derrubá-lo, ou jogar o oponente a distância.

O clinch:

O clinch é aplicado prendendo-se o oponente em torno do pescoço ou em torno do corpo, eles não são separados e a luta continua com troca de joelhadas e cotoveladas. Geralmente em clinch também são usadas diversas técnicas de arremessar o oponente ao chão.

Tradições:

* Khuen Kru - Ritual de aceitação entre professor e aluno.

* Krop Kru - Cerimônia que ocorre na Tailândia quando um aluno torna-se professor.

* Wai Kru - Ritual de respeito ao professor (Wai=respeito / Kru=professor)

* Ram Muay - Ritual que mantem os espíritos do mal à distância, usado sempre antes das lutas com finalidade de que nada de mal aconteça para o lutador e o seu mestre.

* Mongkon - Objeto que é colocado e retirado pelo professor na cabeça do lutador, para dar sorte.

* Prajied - Objeto em tecido trançado que vai aos braços do lutador que simboliza a graduação. Dentro do prajied vai um pequeno buda para dar sorte. O nome disso é kruang, que no Brasil é usado erroneamente para se referir a prajied.

Graduação:

A gradução varia de federação e confederação. Na Tailândia não se utiliza graduação, há apenas a classificação de lutador amador e profissional.
[editar] Sistema Internacional

Confederação Brasileira de Muay Thai Tradicional - CBMTT
KHAN PRAJIED EXPERIÊNCIA TEMPO
1º Khan Nueng Branco Iniciante 8 meses
2º Khan Song Amarelo Iniciante 3 meses
3º Khan Sam Amarelo e
Branco Iniciante 3 meses
4º Khan Sih Verde Iniciante 3 meses
5º Khan Hah Verde e
Branco Iniciante 6 meses
6º Khan Hok Azul Iniciante 6 meses
7º Khan Jed Azul e
Branco Iniciante 6 meses
8º Khan Pad Marrom Avançado 6 meses
9º Khan Kaoh Marrom e
Branco Avançado 6 meses
10º Khan Sib Vermelho Avançado 6 meses
11º Khan Sib Ed Vermelho e
Branco Inst. em Treinamento
(Kru Fueng Sorn) 12 meses.
Idade: 18 Anos
12º Khan Sib Song Preto Instrutor
(Kru Puh Chuay) 30 meses.
Idade: 20 Anos
13º Khan Sib Sam Preto e
Branco Professor
(Kru) 36 meses.
Idade: 67 Anos
14º Khan Sib Sih Prata Mestre
(Arjarn) Nomeado pela
IFMA e WMC
15º Khan Sib Hah Ouro Grão-Mestre
(Arjarn Yai) Nomeado pela
IFMA e WMC
16º Khan Sib Hok Ouro e
Prata Grão-Mestre Honorário
(Por Ra Ma Jarn) Nomeado pela
IFMA e WMC..

segunda-feira, 16 de novembro de 2009




















VOU falar um pouco do mais novo esporte q eu tenho tentnado praticar ... kkkkkk

um talz de DownHill..... uns deve ta se


perguntando ??? q diabo é isto ou.... evem guigão inventando art kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk







Downhill é uma forma do ciclismo que consiste em descer o mais rapidamente possível um dado percurso. Uma modalidade do Mountain Bike nascida na Califórnia na segunda metade da década de 70. Em Portugal a modalidade teve a sua origem em Porto de Mós (Leiria) e desde então tem se expandido a todo o país. Ciclistas hippies da época, cansados do uso da bicicleta somente no asfalto, se encontravam nas montanhas de Marin County, perto de San Francisco, Califórnia, para descer montanha abaixo. Para isso eles utilizavam bikes tipo cruiser (muitas delas da marca Schwinn) e as adaptavam para o uso fora de estrada, utilizando pneus mais largos e freios mais potentes. Entre estes pioneiros do MTB estavam nomes como Gary Fischer, Tom Ritchey, Joe Breeze, Charlie Kelly entre outros. Hoje em dia, todos eles são empresários da indústria do Mountain Bike. O DH foi então a primeira modalidade do MTB a ser praticada.

Evolução:

As competições de Downhill são recentes, que teve seu primeiro Campeonato Mundial realizado no Colorado (USA), em 1990, e vencido pelo norte americano Greg Herbold. No Brasil, as primeiras competições datam de 1991 eram praticadas com bicicletas para o Cross Country (modalidade, na época, muito mais difundida que o DH). As pistas eram verdadeiros estradões de terra, com trilhas abertas sem grandes obstáculos onde se priorizava a velocidade. Com o tempo, essas pistas foram se tornando mais técnicas com a inclusão de single tracks (trilhas estreitas), pedras, drop-off (degraus altos), gaps (vãos a serem transpostos) e duplos (obstáculo composto de rampa de lançamento e rampa de recepção com um vão entre elas), ou mesas (o mesmo que o duplo só que com o vão preenchido). Fazem parte das dificuldades que também aguçam a técnica do piloto, raízes, valas, erosões e a lama. Estas dificuldades acabaram por desenvolver tecnologicamente a bicicleta e os equipamentos de proteções.

Prática:


Os desportistas desta modalidade usam várias protecções pois as quedas em Downhill não são pequenas e podem magoar-se facilmente. Usam capacete com protecção para o queixo e pescoço, caneleiras próprias da modalidade, joelheiras, muitas vezes em conjunto com as caneleiras, cotoveleiras e protecções do peito e costas.

Pode-se usar óculos de protecção pois podem saltar pedras para a cara ou, com a velocidade de descida, os olhos começarem a lacrimejar devido ao vento que bate de frente e com força e isso afectaria a velocidade de reacção visto que teriam uma visão reduzida devido às lágrimas.

Neste desporto é necessário muita técnica em descidas, saltos e pisos irregulares assim como uma elevada velocidade de reacção e capacidade de concentração.

Para se ser um bom praticante de Downhill é necessário ter uma excelente forma física. Não é necessário apenas saber descer; visto que em muitas pistas de Downhill o atleta tem de passar por umas quantas subidas. Deve-se treinar sprints que são muito úteis em zonas mais fáceis de um percurso de Downhill assim como se deve treinar a resistência, necessária a qualquer modalidade do ciclismo.

Bicicleta:

Atualmente não se pensa em praticar DH, principalmente em competições, sem uma bike com um quadro preparado para aguentar grandes impactos, com suspensões de no mínimo 150mm de curso tanto na roda traseira como na dianteira, freio a disco de acionamento hidráulico (fluido de freio, ao invés de cabos de aço) e pneus largos com compostos macios para maior aderência ao terreno. Aliás, o desenho dos pneus difere conforme o terreno a ser utilizado, como terreno seco ou molhado/lama. Além disso, na bicicleta de DH não existe o câmbio dianteiro. No seu lugar é instalado uma guia de corrente, que tem a missão de manter a transmissão funcionando apesar de todas as trepidações que a pista transmite à bike. A geometria e posição do quadro da bike relativamente ao chão também difere das bikes de outras modalidades. Esta por ter o a suspensão da frente mais alta tem uma certa inclinação para trás, o que também ajuda nos trilhos, pois estes são sempre com inclinações muito acentuadas, e esta inclinação do quadro faz com que o biker tenha menos probabilidades de cair para a frente.

O Futuro:

A Bicicleta de Downhill exige o maior desenvolvimento tecnológico dentre todas as modalidades do ciclismo tendo em média de no mínimo 20 kg e este é um dos responsáveis pelo fascínio que este esporte causa nas pessoas. Hoje em dia estuda-se a geometria do quadro, materiais e ligas mais leves e resistentes, controle de curso de suspensões através de ar ou óleo, freios de acionamento hidráulico com regulagens de modulação(freio mais progressivo ou mais "estanque"), etc. Atualmente, as indústrias estão entrando numa nova era com estudos afim de eliminar o câmbio traseiro (muito suscetível à falhas). A Honda (empresa japonesa de carros e motos) tem um protótipo iron horse (RN-01) que compete em todo o circuito internacional onde o grande diferencial é o sistema de marchas internas localizado no centro do quadro (Gear Box). Outras empresas, como a Hayes (freios), B-one e GT também começam a pesquisar e desenvolver esta tecnologia.

sexta-feira, 6 de julho de 2007